1º PASSO: limpar e secar
Isso significa esfregá-los com esponja, água e sabão, com uma atenção especial à parte entre os dedos e cantos das unhas. E, para completar o ritual de limpeza, depois do banho, secar bem os pés com uma toalha. Uma boa dica para garantir a secagem e afastar os fungos causadores das frieiras é passar papel higiênico entre os dedos. Para evitar micoses e o incômodo mau cheiro, também é recomendado o uso uniforme de talco (de preferência os de polvilho). Aqueles que costumam suar muito nos pés devem dar preferência aos sprays antitranspirantes.
Isso significa esfregá-los com esponja, água e sabão, com uma atenção especial à parte entre os dedos e cantos das unhas. E, para completar o ritual de limpeza, depois do banho, secar bem os pés com uma toalha. Uma boa dica para garantir a secagem e afastar os fungos causadores das frieiras é passar papel higiênico entre os dedos. Para evitar micoses e o incômodo mau cheiro, também é recomendado o uso uniforme de talco (de preferência os de polvilho). Aqueles que costumam suar muito nos pés devem dar preferência aos sprays antitranspirantes.
2º PASSO: hidratar
Após a correta higienização, o uso de cremes hidratantes (principalmente aqueles à base de uréia) deixa a pele dos pés mais macia e evita rachaduras - especialmente nas estações mais frias e secas. Entretanto, fique atento ao excesso de hidratante entre os dedos e nos cantinhos das unhas, pois isso serve de porta de entrada para os fungos.
3º PASSO: cortar as unhas em formato quadrado
Esse tipo de corte, em ângulo reto, evita que as unhas fiquem encravadas. Se isso for feito por um pedicure ou um podólogo, é ideal certificar-se de que os produtos (tesouras, alicates) utilizados pelo profissional estejam esterilizados e as lixas, descartáveis. Objetos contaminados podem transmitir doenças como aids e hepatite. Segundo Carlos Roberto Basseto, as estufas para esterilização desses materiais, geralmente, devem ter temperatura mínima de 170º C, e os objetos precisam permanecer nela por pelo menos duas horas. Outro método bastante usado hoje em dia por estes profissionais é a autoclave, uma espécie de panela de pressão automática, onde a peça permanece por até 50 minutos, sendo esterilizada a uma temperatura entre 140 e 170º C.
Esse tipo de corte, em ângulo reto, evita que as unhas fiquem encravadas. Se isso for feito por um pedicure ou um podólogo, é ideal certificar-se de que os produtos (tesouras, alicates) utilizados pelo profissional estejam esterilizados e as lixas, descartáveis. Objetos contaminados podem transmitir doenças como aids e hepatite. Segundo Carlos Roberto Basseto, as estufas para esterilização desses materiais, geralmente, devem ter temperatura mínima de 170º C, e os objetos precisam permanecer nela por pelo menos duas horas. Outro método bastante usado hoje em dia por estes profissionais é a autoclave, uma espécie de panela de pressão automática, onde a peça permanece por até 50 minutos, sendo esterilizada a uma temperatura entre 140 e 170º C.
4º PASSO: visitar um podólogo a cada 20 ou 30 dias
Ao escolher o profissional, o ideal é verificar se ele tem a formação técnica e os cuidados de higiene necessários para realizar o tratamento. "O bom podólogo deve levantar primeiramente o histórico médico do cliente e, de preferência, trocar os instrumentos descartáveis sempre em sua frente. Assim, o trabalho fica mais transparente", esclarece o especialista Carlos Roberto Bassetto.
Ao escolher o profissional, o ideal é verificar se ele tem a formação técnica e os cuidados de higiene necessários para realizar o tratamento. "O bom podólogo deve levantar primeiramente o histórico médico do cliente e, de preferência, trocar os instrumentos descartáveis sempre em sua frente. Assim, o trabalho fica mais transparente", esclarece o especialista Carlos Roberto Bassetto.
5º PASSO: movimentar os pés
A principal orientação para quem é sedentário, é não deixar os pés parados em uma única posição por muito tempo, o que geralmente impede a circulação do sangue e provoca dores e inchaço. "Mesmo sentado, é possível mexê-los (para frente, para trás e em movimento circular)", ensina o ortopedista Carlos Alfredo Lobo Jasmin, da ABTPé.
A principal orientação para quem é sedentário, é não deixar os pés parados em uma única posição por muito tempo, o que geralmente impede a circulação do sangue e provoca dores e inchaço. "Mesmo sentado, é possível mexê-los (para frente, para trás e em movimento circular)", ensina o ortopedista Carlos Alfredo Lobo Jasmin, da ABTPé.
Se os pés incharem, a dica é elevá-los a uma altura acima do quadril, ou fazer um 'escalda-pés', ou seja, mergulhá- los em uma bacia com água morna e sal (ritual que não é indicado aos diabéticos, por causa da pouca sensibilidade à temperatura). "Se depois disso o inchaço persistir, um médico deve ser consultado, pois neste caso pode ser um problema de origem vascular", alerta o médico.
6º PASSO: evitar andar descalço
"O contato dos pés com o chão (especialmente em beirada de piscinas, vestiários de academias, clubes e areia das praias) facilita a contaminação por fungos e doenças", esclarece a dermatologista Márcia Yoshioka, da Unifesp.
"O contato dos pés com o chão (especialmente em beirada de piscinas, vestiários de academias, clubes e areia das praias) facilita a contaminação por fungos e doenças", esclarece a dermatologista Márcia Yoshioka, da Unifesp.
7º PASSO: aprender quando e como escolher um sapatoAo comprar um calçado (sapatos fechados masculinos e femininos, sandálias, tênis), a regra básica é conforto, ou seja, nem apertado, nem largo. O indicado é escolher um modelo no fim da tarde, quando os pés geralmente estão um pouco inchados. As palmilhas e solados devem ser macios, com sistema anti derrapante e formato que não aperte os dedos em cima e nas laterais. Por isso, as mulheres devem evitar o modelo chamado "bico fino", que comprime os dedos. Em geral, de acordo com os especialistas, os modelos de couro com formato quadrado na ponta são os mais indicados, tanto para homens quanto para mulheres.
Para inibir o excesso de transpiração - condição ideal para a ação de fungos, o recomendado é evitar os calçados de plástico. Se o problema for manter a higiene, os contra-indicados são os feitos de tecido.
E, para quem costuma comprar palmilhas por conta própria, um alerta: a indicação desse acessório deve partir sempre de um ortopedista. Só ele saberá dizer qual o melhor modelo para cada caso.
8º PASSO: fugir do uso de calçados sem salto
De acordo com o ortopedista Carlos Alfredo Lobo Jasmin, usar calçado sem salto, nem pensar. A altura aconselhada para homens é de no mínimo 1,2 cm a 2 cm, e, para as mulheres, de 1,2 cm até 5 cm. O ortopedista desaconselha o uso de calçados no estilo 'rasteirinha' ou que não tenham nenhum tipo de proteção de borracha na base, porque facilitam o atrito dos pés direto com o chão - o que pode afetar todas as estruturas desses membros.
De acordo com o ortopedista Carlos Alfredo Lobo Jasmin, usar calçado sem salto, nem pensar. A altura aconselhada para homens é de no mínimo 1,2 cm a 2 cm, e, para as mulheres, de 1,2 cm até 5 cm. O ortopedista desaconselha o uso de calçados no estilo 'rasteirinha' ou que não tenham nenhum tipo de proteção de borracha na base, porque facilitam o atrito dos pés direto com o chão - o que pode afetar todas as estruturas desses membros.
Um cuidado adicional, de acordo com o especialista, é observar a finalidade de sua utilização (caminhada, corrida, futebol, basquete). Também devem possuir certificado de garantia, no momento da compra, e precisam constar nas embalagens. A regra básica é que tenham sistema de amortecimento. "Um tênis de caminhada, por exemplo, não serve para corrida", esclarece. Ao comprar meias, prefira as de algodão, porque absorvem mais a transpiração.
10º PASSO: trocar de calçado a cada dois dias
Para a manutenção da saúde dos pés, a dica é usar o mesmo par, no máximo, por dois dias seguidos. "Antes de guardá-los, é recomendável que sejam colocados em área ventilada e onde reflita os raios solares. Sprays antifungos também podem ser borrifados nos calçados, uma vez por mês", recomenda a dermatologista Márcia Yoshioka, da Unifesp.