PODOLOGIA E VOCÊ

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Atenção


Suco de limão acaba com as micoses
Mito:o suco de limão não tem ação alguma sobre a micose e, se manipulado para fins que não os indicados, pode causar danos graves a sua saúde. "O limão, por ser ácido, quando exposto à altas temperaturas pode causar manchas e, em casos mais graves, provocar queimaduras"


Existe mais de um tipo de micose
Verdadeo número de tipos de micose é proporcional ao número de fungos. Os dois tipos mais comuns são esses: 
- A micose superficial mais comum é a frieira (tinea pedis), conhecida como "pé-de-atleta", que atinge a pele entre os dedos, geralmente a dos pés. Ela pode vir acompanhada de uma infecção bacteriana e, em alguns casos, a cura pode demorar vários meses.


Óleo de melaleuca mata os fungos
Mito:  o óleo de melaleuca tem sido aplicado no tratamento de infecções por causa das suas propriedades anti-sépticas e pela sua capacidade de se misturar à secreção sebácea e penetrar na epiderme. 

Lixa de unha transmite micose
Verdade: a micose é transmissível de diversas maneiras. Por isso, recomenda-se evitar o uso comum de objetos como lixas, biquínis e peças íntimas, por exemplo. "Não se deve compartilhar objetos pessoais. Os fungos resistem no ambiente por muito tempo e, se a pessoa tiver micose e você usar algo dela, pode se contaminar", adverte.

Micose de unha é igual a de pele

Mitoexistem vários tipos de fungos e, por isso, vários tipos de micose. A micose da pele pode ou não ser igual a da unha. Isso vai depender do fungo causador da infecção. 

Micose passa de uma unha para outra ou da unha para a pele

Verdade:como o contágio se dá por contato, é possível que uma unha infeccionada transmita o problema para as outras, tanto nos pés quanto nas mãos, embora a dos pés seja mais comum.

O uso de esmaltes não atrapalha o tratamento das micoses

Mito: o esmalte impermeabiliza a unha e dificulta a penetração do medicamento. O ideal é usar esmaltes antimicóticos, pois eles são os mais indicados para cuidar de micoses já que apresentam maior taxa de antifúngicos. "O esmalte comum não é indicado, porque torna o processo de cura mais demorado, já os antimicóticos são excelentes porque tratam o problema com maior eficiência. 

Os antifúngicos de consumo oral prejudicam o fígado

Verdade: os antifúngicos orais são metabolizados unicamente pelo fígado, podendo sobrecarregar ou agredir este órgão. "Por isso, pessoas com problemas relacionados ao funcionamento deste órgão não devem fazer uso dos antifúngicos", alerta a dermatologista. 

Micoses podem ser tratadas apenas por podólogos?

Mito: os podólogos são profissionais preparados para identificar este tipo de infecção e são treinados para fazer a parte de assepsia do local atingido, essencial para a recuperação, porém, não podem receitar nenhum tipo de medicamento. O tratamento deve ser multidisciplinar envolvendo dermatologistas e podólogos
O formato das unhas facilita que as mesmas encravem ou se lasquem com mais facilidade

Verdade: As unhas dos pés preferencialmente devem ter o formato quadrado para impedir que encravem. O uso de sapatos apertados contribui para o surgimento de unhas encravadas. Já o formato ovalado é ideal para unhas das mãos que são habitualmente fracas e quebradiças, pois unhas nesse formato quebram com menos facilidade.
Se a unha encravar, procure um podólogo.
Cortar as unhas ao invés de lixá-las faz com que elas fiquem mais fracas e quebradiças
Mito: Cortar ou lixar as unhas não interfere na saúde das mesmas, já que este processo não é feito em sua matriz, mas, sim, na extremidade da unha, quando ela já passou por toda a sua fase de crescimento.
O correto é deixar as unhas sem esmalte para que ela possa "respirar"
Mito: As unhas são constituídas por células mortas de queratina, sendo assim, ela não tem necessidade de "respirar". O que pode ocorrer é o ressecamento e enfraquecimento das unhas em virtude da esmaltação contínua feita por esmaltes convencionais com substâncias prejudiciais. Para o bem da saúde das unhas, é sempre bom optar linhas de esmaltes que não as agridam e sejam livres destas substâncias tóxicas. Utilizando esses esmaltes sem agressividade, é possível esmaltar as unhas todos os dias sem intervalos e sem agressão às mesmas.
Não se pode tirar a cutícula, o correto é empurrá-la
Verdade: A cutícula é uma pele que se sobrepõe à unha, agindo como uma proteção natural contra bactérias e fungos. Removendo-a, a unha se torna suscetível a tais problemas.
Manter as unhas sempre úmidas pode causar doenças
Verdade: A umidade excessiva favorece o surgimento de micoses como o "unheiro". O correto é evitar deixar as mãos úmidas por muito tempo. Quem trabalha expondo frequentemente as mãos à água deve mantê-las bem secas após o término da sua atividade para evitar ataques de fungos e bactérias que levarão a doenças.

JOANETES (hallux abductus valgus)




 Os joanetes (hallux abductus valgos) são deformidades ósseas no 1º dedo ou no 5º dedo e consistem no desvio lateral dos mesmos.
  
A queixa da deformidade óssea só predomina sobre a dor quando muito acentuada ou nos pacientes mais jovens, o que não é aconselhável, pois à medida que a deformidade aumenta torna-se mais moroso o seu tratamento.

A maioria das pessoas com joanete é do sexo feminino (9  em cada 10 casos de joanetes surge em mulheres).
 
Os joanetes podem ser produzidos por factores hereditários, estéticos e/ou patológicos:
Factores Estéticos:
   - A acção directa dos sapatos apertados, de salto alto e ponta estreita forçam a zona interdigital
Factores Patológicos:
   - O desvio congénito do primeiro dedo que torna a zona interdigital larga. Quando o pé é calçado, mesmo em sapatos não tão apertados, há desproporção entre o pé e o espaço interior do sapato fazendo com que o primeiro dedo seja empurrado lateralmente.
   
- Os pés planos do adulto podem propiciar uma marcha inadequada sobre a zona interna dos pés e produzir um deslocamento lateral do osso do primeiro dedo.
   - As doenças articulares ou neurológicas que produzam desequilíbrios neuro-musculares dos pés.
 
Uma vez que não se consegue corrigir a deformidade já instalada, aconselha-se o uso de separadores interdigitais personalizados (feitas por medida pelo seu podologista) durante o dia, de forma a impedir a rápida evolução do desvio. De noite aconselhamos o uso de correctores de joanetes nocturnos.
Por vezes o simples uso de suportes plantares personalizados (palmilhas de correcção feitas por medida pelo seu podologista) é por si só uma forma de prevenção, pois poderá corrigir a marcha.
Não esquecer que o uso de sapatos adequados é bastante importante.

A maioria dos joanetes é tratável sem recurso a cirurgia.
A prevenção é sempre o melhor.