PODOLOGIA E VOCÊ

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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Rachadura no calcanhar

Das podopatias (doenças nos pés), uma das que mais se destacam no sexo feminino, principalmente, é a Rachadura no Calcanhar ou Fissura Calcânea (lesões lineares ou estreitas da pele).

São lesões lineares, com espessamento e endurecimento, com perda de elasticidade que abre a pele.

As fissuras calcâneas podem variar em espessura; algumas lesam a pele apenas superficialmente e, outras podem até atingir tecidos profundos, com sangramento, devido ao espessamento e endurecimento da camada externa da pele (hiperqueratose), onde o tecido perde a elasticidade e abre, pela pressão ao se movimentar.

Às vezes, atingem os nervos, presentes na derme (segunda camada da pele), causando sangramento e a dor é como se cortasse a pele, com uma navalha.


Causas Frequentes



- Defeitos Ortopédicos: forma de pisar ou andar incorreta;
- Hereditariedade;
- Alterações Climáticas: Frio, calor;
- Falta de hidratação: Ex.: Não beber água suficiente;
- Diabetes: Pele seca, e sem sensibilidade, é um perigo;
- Problemas vasculares;
- Conseqüência de psoríase;
- Micoses;
- Agressões químicas;
- Andar descalço: Além do uso de calçados abertos nos calcanhares (sandálias) entre outros.


Como Prevenir



Geralmente achamos que temos que lixar os pés até ficar bem fininho, ou eliminar toda queratose (pele morta), mas isso é muito errado! Pois quando lixamos os nossos pés abusivamente sem controle e conhecimento, aumentamos a queratose (pele morta) e fissuras, pois o nosso organismo entende que este lixamento maior é como uma agressão e com isso ele vai querer se defender gerando mais queratoses. Tudo tem um limite, a Podóloga sabe exatamente o quanto pode ser removido sem prejudicar a saúde de seus pés.

Nos institutos de beleza, as pedicures devem remover pouco das queratoses o que, geralmente, não acontece. Por serem leigas em podopatias e sem conhecimentos de biomecânica, em grande parte, estas profissionais não conhecem o limite, e deixam os calcanhares sem proteção, piorando, por vezes, a podopatia


Forma de Cura



É hora de hidratarmos mais os pés!

Para hidratação de fissuras (rachaduras) do calcanhar podemos utilizar vários produtos hidratantes, devemos evitar produtos que contêm em sua fórmula, o acido salicílico. Não é recomendável no portador da diabete, pois, muitas vezes, apresentam pele bastante seca, juntamente pela diminuição da sensibilidade (neuropatia periférica), os riscos de uma lesão tecidual são muito grandes, e as conseqüências, bastante graves.

Aconselhamos procurar uma podóloga profissional que faz uso de produtos, aparelho, técnicas e orienta, como se pode eliminar ou amenizar este problema de rachaduras, ajudando a fechar essas fissuras, tudo vai depender do que causa, e principalmente da cooperação do cliente.

OBS: Lembre se que, fissura calcânea intensa por longo período, às vezes, é sinal de doenças como diabetes, entre outras. Dependendo do prognóstico, o cliente é encaminhado a especialistas em dermatologia, endocrinologia, ortopedia, ou outras áreas médicas, pois assim, poderá ser diagnosticada a causa das fissuras calcâneas.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Começa desde a infância


O seu bebê quando nasce também já precisa 
de cuidados específicos para seus pezinhos...
Por isso leve seu bebê para uma avaliação ao podólogo, para orienta-los vocês papais  os cuidados para o bem estar e conforto do 
seu bebê.
Podóloga Amanda

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Pé diabético: 10 coisas que você precisa saber

1. A pessoa com pé diabético tem sintomas como: formigamentos; perda da sensibilidade local; dores; queimação nos pés e nas pernas; sensação de agulhadas; dormência; além de fraqueza nas pernas. Tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida, ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação.

2. Os sintomas são mais frequentes após alguns anos com o diabetes mal controlado. Muitas pessoas passam a apresentar problemas de diminuição de circulação arterial e de sensibilidade em pés e pernas.

3. A prevenção é a maneira mais eficaz de evitar a complicação. A medida principal é manter os níveis da glicemia controlados; exame visual dos pés, diário; e avaliação médica periódica.

4. Pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2 devem devem passar, regularmente, por uma avaliação dos pés.

5. O paciente deve examinar os pés diariamente em um lugar bem iluminado. Quem não tiver condições de fazê-lo, precisa pedir a ajuda de alguém. Deve-se verificar a existência de frieiras; cortes; calos; rachaduras; feridas ou alterações de cor. Uma dica é usar um espelho para se ter uma visão completa. Nas consultas, deve-se pedir ao médico que examine os pés. O paciente deve avisar de imediato o médico sobre eventuais alterações.

6. É preciso manter os pés sempre limpos, e usar sempre água morna, e nunca quente, para evitar queimaduras. A toalha deve ser macia. É melhor não esfregar a pele. Mantenha a pele hidratada, mas sem passar creme entre os dedos .

7. Use meias sem costura ou caso n seja possível, no avesso. O tecido deve ser algodão ou lã. Evitar sintéticos, como nylon.

8. Antes de cortar as unhas, o paciente precisa lavá-las e secá-las bem. Para cortar, usar um alicate apropriado, ou uma tesoura de ponta arredondada. O corte deve ser quadrado, com as laterais levemente arredondadas, e sem tirar a cutícula. Recomenda-se evitar idas a manicures ou pedicures, dando preferência a um profissional podologista treinado, o qual deve ser avisado do diabetes. O ideal é não cortar os calos, nem usar abrasivos. É melhor conversar com o médico e/ou podologista sobre a possível causa do aparecimento dos calos.

9. É melhor que os pés estejam sempre protegidos. Inclusive na praia e na piscina. 

10. Os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza. Antes de adquiri-los, é importante olhar com atenção para ver se há deformação. As mulheres devem dar preferência a saltos quadrados, que tenham, no máximo, 3 cm de altura. É melhor evitar sapatos apertados, duros, de plástico, de couro sintético, com ponta fina, saltos muito altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos. Além disso, recomenda-se a não utilização de calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios.